ABC do Sertão
Luíz Gonzaga
Lá no meu
sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O jota é
ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o
ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
Lá no meu
sertão pros caboclo lê
Têm que aprender outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Têm que aprender outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O jota é
ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o
ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
A, bê,
cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
Atenção
que eu vou ensinar o ABC
A, bê, cê, dê, e
Fê, guê, agâ, i, ji,
ka, lê, mê, nê, o,
pê, quê, rê, ci
Tê, u, vê, xis, pissilone e zê
A, bê, cê, dê, e
Fê, guê, agâ, i, ji,
ka, lê, mê, nê, o,
pê, quê, rê, ci
Tê, u, vê, xis, pissilone e zê
ATIVIDADE DE
LÍNGUA PORTUGUESA
ASA BRANCA
Quando
oiei a terra ardendo
Quá
foguera de São João
Eu
preguntei a Deus do céu, ai
Pur
que tamanha judiação?
Qui
braseiro, qui fornaia
Nem
um pé de prantação
Pru
farta d’água perdi meu gado
Morreu
de sede meu alazão.
Inté
mesmo a asa branca
Bateu
asas do sertão
Entonce
eu disse, adeus Rosinha
Guarda
contigo meu coração
Hoje
longe muitas léguas
Numa
triste solidão
Espero
a chuva cair de novo
Pra
mim vortá pro meu sertão.
Quando
o verde dos teus óio
Se
espaiá na prantação
Eu
te asseguro, num chore não, viu?
Que
eu vortarei, viu, meu coração.
Título
da Obra: ASA BRANCA. Autores: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira
1.
Sobre a música, responda:
a)
De que ele trata?
b)
As marcas de oralidade presentes na canção dificultam sua compreensão?
Justifique.
c)
Quais os possíveis motivos apontados pelo eu lírico da cegueira do
pássaro?
d) Trace o perfil do “eu” da música Asa Branca, mostrando, se possível, a
idade, o sexo, o grau de escolaridade, a região, a classe social desse “eu”.
2. Re-escreva
o texto utilizando a linguagem padrão.
3.
Com
relação ao texto acima, considere a afirmação: "Existe diferença entre uso coloquial e uso vulgar da língua; no
primeiro, o emissor expressa-se de modo espontâneo, descontraído. As frases,
apesar de agramáticas, mantêm o padrão sintático da língua; já o uso vulgar
reflete o falar de pessoas ignorantes, iletradas, cuja marca mais
característica está no sistema fonético".
Relacione
"Asa Branca" com as afirmações acima e assinale a alternativa
incorreta:
a) São
exemplos do uso vulgar da língua: “oiei”, “qua”, “qui fornaia”, “prantação”,
“pru farta” entre outros que podem ser localizados no texto.
b) Há no
texto, também, o uso culto da língua.
c) O
vocabulário empregado no texto reflete o ambiente físico e social do emissor,
sendo de se observar que o emissor representa toda uma coletividade.
d) Na
quarta estrofe (versos 13, 14 e 15) há predomínio do uso culto da língua.
e) Não há
uso coloquial da língua no texto, há tão-somente o uso culto e vulgar.
Super curti sua atividade, tem como enviar o gabarito para meu e-mail, e se possível outras atividades sobre variação linguística?
ResponderExcluirAbraços
lucivaldo88@hotmail.com